Deputada denuncia falhas graves em evento escolar com 30 mil estudantes e pede audiência pública para responsabilização do Governo Zema.
A deputada estadual Lohanna França (PV) protocolou uma denúncia no Ministério Público de Minas Gerais após o tumulto generalizado registrado no Mineirão durante uma atividade escolar promovida pelo Governo do Estado nesta quarta-feira (19/11). A parlamentar afirmou que o episódio colocou milhares de estudantes em risco e exigiu respostas rápidas da Secretaria de Educação.
Com cerca de 30 mil alunos, o evento tinha o objetivo de promover integração e conhecimento, mas terminou marcado por cenas de violência e pânico nas arquibancadas. Vídeos amplamente compartilhados nas redes sociais mostram estudantes correndo, brigando e tentando deixar o local em meio ao caos.
Segundo relatos, o tumulto começou quando mestres de cerimônia perguntaram aos estudantes quem torcia para o Atlético Mineiro e quem torcia para o Cruzeiro. A provocação gerou confusão imediata entre grupos rivais.
Vergonhosa e irresponsável
Lohanna classificou a situação como vergonhosa e irresponsável, principalmente porque o evento buscava quebrar um recorde mundial. Antes da confusão, o governador Romeu Zema afirmou que a iniciativa seria “a maior aula de IA do mundo”.
Além disso, declarou que queria transformar os alunos da rede estadual em “referência no Brasil”. Mesmo assim, ele recebeu vaias quando seu nome foi anunciado.
A deputada cobrou apuração rígida e afirmou que o Estado descumpriu seu dever constitucional. “A omissão e a falta de cuidado demonstradas na condução do evento exigem respostas imediatas, responsabilização e medidas concretas para garantir que episódios como este jamais se repitam”, afirmou.
Além da denúncia, Lohanna solicitou uma audiência pública para que a Secretaria de Educação explique as decisões que permitiram a realização do evento. Ela também enviou um requerimento formal pedindo providências imediatas.
As imagens do Mineirão chamaram atenção pela dimensão do tumulto e pela ausência de controle interno. A deputada afirmou que o caso demonstra falhas graves no planejamento e na execução de um evento.
Voltado para menores de idade e destacou que o Governo Zema precisa esclarecer por que colocou milhares de estudantes em risco.










