Enquanto poucos reclamam sem fundamento, de Prato da Casa milhares aproveitam um evento que movimenta a economia e valoriza empreendedores locais.
Tem gente que ainda não entendeu o que é o Prato da Casa. Parece que alguns poucos, e repito, poucos, comerciantes resolveram criticar o evento, alegando que ele “prejudica” os bares e restaurantes da cidade. Sinceramente, essas críticas não se sustentam, não têm base alguma e, para ser bem direto, não fazem o menor sentido.
O Prato da Casa não é concorrência, é complemento. O evento acontece apenas uma vez por mês, em praças diferentes, e sempre termina às 19h. Depois disso, boa parte do público segue para os bares e botecos da cidade. O evento aquece o movimento, atrai o público e ajuda todo o comércio local.
Enxergar o óbvio
Mas parece que tem gente que prefere culpar do que enxergar o óbvio. Será que alguém acredita mesmo que o Prato da Casa é feito “de graça”? As tendas aparecem do nada? As bandas tocam por amor? O palco cai do céu?
O som vem de doação? Os 200 jogos de mesas surgem por mágica? A equipe de montagem, desmontagem e segurança trabalha por bondade? A limpeza é feita por espíritos voluntários? Os banheiros químicos e os eletricistas vão “no amor”? E os impostos da empresa organizadora são perdoados pelo governo federal?
Claro que não. O Prato da Casa gera custos, empregos e oportunidades. São mais de 100 empregos em cada edição. E, principalmente, mais de 30 empreendedores locais que têm ali uma chance real de mostrar seus produtos e crescer. Pequenos negócios, muitas vezes familiares, que não têm verba para propaganda ou grandes estruturas, encontram no evento um palco, literal e simbólico, para se manterem vivos.
O Prato da Casa é cultura, gastronomia, lazer e inclusão social. É o povo na rua, a família reunida, a música tocando, o cheiro de comida boa no ar e a cidade viva. É o tipo de evento que faz bem para alma e para a economia. Porque dinheiro que circula aqui, fica aqui.
O impacto desse tipo de evento vai muito além de um fim de semana. Ele movimenta fornecedores, transportes, gráficas, equipes técnicas, artistas e profissionais que vivem do trabalho honesto.
Nome de Divinópolis
E, no fim das contas, o Prato da Casa leva o nome de Divinópolis para fora como um exemplo de organização, cultura e valorização da economia local.
Agora, aos poucos donos de bares que ainda insistem em reclamar: por que não se reinventam? Por que não melhoram o atendimento, a experiência do cliente, o ambiente? Por que não aprendem com quem está movimentando a cidade? Porque, convenhamos, ninguém perde por evoluir.
É cômodo culpar o sucesso alheio. Difícil é arregaçar as mangas e mudar o que precisa ser mudado.
O Prato da Casa não tira público de ninguém, ele cria público. Muitos turistas que vêm para o evento acabam ficando na cidade, visitam bares, restaurantes, lojas e voltam em outras ocasiões. Ou seja, o evento não “toma” o público. Ele multiplica o público.
E quanto ao uso das praças públicas, que também virou alvo de crítica, é bom lembrar que o espaço público é justamente para isso: para ser usado pelo povo. Para gerar convivência, lazer, cultura e alegria. Para acolher famílias que, muitas vezes, não têm condições de pagar por lazer em bares, festas privadas ou shoppings. Esse é o papel de uma cidade viva: oferecer oportunidades para todos, não só para quem pode pagar por diversão.
A prefeitura
A prefeitura faz o papel dela ao apoiar o evento. E faz muito bem. Porque apoiar algo que promove economia, cultura e lazer é investir em qualidade de vida. É cuidar da população. É entender que o desenvolvimento de uma cidade passa por iniciativas assim inclusivas, populares e organizadas.
O Prato da Casa é mais do que um evento: é um símbolo de pertencimento. É a cidade valorizando o que é seu, celebrando o trabalho de quem produz, cozinha, cria e sonha.
Criticar é fácil. Difícil é entender o quanto esse tipo de evento transforma a realidade de quem está lá, vendendo, montando, limpando, tocando, cozinhando e fazendo tudo acontecer.
Então, antes de reclamar, experimente olhar diferente. Veja as famílias felizes, os sorrisos, o movimento, a música, o brilho nos olhos de quem vê o próprio trabalho sendo reconhecido. É disso que Divinópolis precisa.
De mais união, mais empatia e menos vaidade.
O Prato da Casa é da cidade. É do povo. E isso por mais que alguns não gostem, é o verdadeiro tempero do sucesso. #EuApoioPratoDaCasa