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Editorial: “Farra”? Só se for de cultura e desenvolvimento e isso parece incomodar

Editorial “Farra” Só se for de cultura e desenvolvimento e isso parece incomodar

Enquanto alguns enxergam desperdício, Divinópolis entrega cultura, saúde, obras e educação e ainda sobra energia para ver o povo sorrir.

De tempos em tempos, surge alguém que descobre, com o ar de quem revelou um escândalo nacional, que Divinópolis investe em cultura. Sim, cultura. E, pasme, com dinheiro público.

A palavra da vez é “farra”, porque, ao que parece, proporcionar lazer gratuito para o povo é algo que ainda causa urticária em certas mentes acostumadas a criticar do sofá.

Pois bem. Divinópolis apareceu num ranking de cidades que usaram emendas PIX para promover eventos culturais e shows. Foram R$ 328 mil aplicados em quatro grandes programações que movimentaram a cidade: o Celebra Divinópolis, a Festa da Moda, o Divina MotoFest e o Divino Inverno.

Sim, isso mesmo, dinheiro aplicado em eventos abertos, gratuitos e para todos os públicos. O tipo de investimento que faz uma criança sorrir diante da Galinha Pintadinha, um jovem cantar com o Lagum, uma família se reunir na praça para ouvir 14 Bis e um senhor se emocionar com Anderson Freire.

Mas, para alguns, isso é “farra”. Talvez seja mesmo, a farra da cultura, da família, do lazer e da vida social. A farra de ver o dinheiro do povo voltando para o povo.

Quando a crítica é rasa, o texto afunda

Dizer que Divinópolis enfrenta “crises” em saúde, educação e infraestrutura chega a ser um exercício de desinformação ou, no mínimo, de falta de pesquisa.

Na saúde, nunca se investiu tanto. Unidades básicas reformadas, novos postos de atendimento, obras em andamento e outras três UBS quase prontas para entrega. Em educação, a cidade se destaca nos índices de alfabetização, entrega CMEIs, amplia escolas e prepara novas unidades como o CMEI do Jardim das Oliveiras.

E a infraestrutura? A cidade virou um canteiro de obras. Avenida JK, gasoduto, mobilidade urbana, pavimentação em dezenas de bairros. É um volume de obras que corrige problemas acumulados por meio século.

Então, falar em “crise” soa mais como desejo do que constatação. É o tipo de narrativa que tenta enxergar problema onde existe progresso.

Cultura não é luxo, é direito

Enquanto alguns tratam lazer como “desvio de verba”, Divinópolis entende que cultura é investimento social. Shows, festivais e eventos movimentam o comércio, geram renda, empregos, unem famílias e democratizam o acesso à arte.

E se isso for “populismo”, que continue sendo. Porque o povo precisa de saúde, educação, asfalto, mas também precisa de alma. Precisa de música, cor, alegria e pertencimento.

O que se faz aqui é dar ao cidadão comum, aquele que raramente pode pagar por um ingresso caro, o direito de se divertir com dignidade.

A inveja também é gratuita

É curioso, quando uma cidade investe, trabalha e entrega resultados, sempre aparece alguém para tentar manchar o brilho com ironias travestidas de “análise técnica”. Mas o incômodo diz muito mais sobre quem escreve do que sobre quem é citado.

Em Divinópolis, a gestão não precisou de manchetes para provar o que faz. As obras estão aí. Os eventos estão aí. O povo está nas ruas, participando, cantando, vivendo.

E se isso incomoda, é porque a cidade está dando certo. E nada incomoda mais do que o sucesso alheio. Em Divinópolis, o dinheiro do povo volta em forma de progresso, cultura e oportunidade.

E se chamar isso de “farra” é o preço por fazer uma cidade feliz, que venha a próxima festa, porque, sinceramente, tem coisa muito pior do que ver o povo sorrindo: é ver quem não suporta isso.

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