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“É desumano o que vimos”: Matheus Dias e vereador Walmir Ribeiro lideram ações contra clínicas irregulares em Divinópolis

“É desumano o que vimos” Matheus Dias e vereador Walmir Ribeiro lideram ações contra clínicas irregulares em Divinópolis

Fiscalizações em Ermida, bairro de Divinópolis revelam abusos, maus-tratos, remoções forçadas e falta de estrutura em clínicas de recuperação ilegais.

“Divinópolis não vai aceitar a violação de direitos humanos.” A frase de Matheus Dias se tornou o símbolo de uma série de ações que marcaram a cidade, nesta quinta-feira (11). Em duas operações distintas, autoridades municipais e estaduais fecharam duas clínicas clandestinas que funcionavam sem autorização, com relatos de maus-tratos, remoções forçadas e condições desumanas.

Ambas interdiçoes ocorrem em Ermida, onde denúncias levaram a uma operação conjunta envolvendo Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Saúde Mental, Assistência Social e os gabinetes de Matheus Dias e do vereador Walmir Ribeiro. No local, as equipes encontraram internos em situação precária, submetidos a violações de direitos e total descaso.

Defesa da dignidade

Matheus Dias, que esteve presente em ambas as ações, destacou que o trabalho tem foco na proteção à vida e na defesa da dignidade. “Não vamos confundir comunidade terapêutica com clínica que viola direitos humanos. Queremos instituições sérias, que cuidam, acolhem e transformam vidas”, declarou.

O vereador Walmir Ribeiro também acompanhou de perto as ações e se mostrou indignado com o cenário encontrado. “É desumano o que a gente está vendo aqui hoje. Estamos aqui para fiscalizar e apoiar quem trabalha com responsabilidade. Essa causa é muito séria”, afirmou.

Horas depois, uma segunda clínica irregular descoberta em outro ponto de Ermida. O local abrigava cerca de 30 pessoas, entre elas idosos, muitos levados contra a própria vontade. “Estamos aqui com pessoas que vieram através de remoção forçada. Arrombaram porta de quarto, colocaram em ambulância e trouxeram para cá sem ação judicial”, denunciou Matheus Dias.

Falta de condições

As condições encontradas eram igualmente críticas: falta de infraestrutura, higiene precária e ausência de profissionais habilitados. Segundo Walmir Ribeiro, as equipes permaneceram no local até garantir que todos os internos recebessem assistência. “A gente vai ficar aqui acompanhando a parte jurídica e falando com as famílias. Enquanto não solucionar, a gente não sai daqui”, disse o parlamentar.

As duas clínicas foram interditadas, e os internos encaminhados para atendimento pela Assistência Social e Saúde Mental do município. O caso acendeu um alerta sobre o crescimento de locais irregulares que se apresentam como comunidades terapêuticas, mas operam à margem da lei.

As denúncias que levaram às ações surgiram de familiares e moradores, preocupados com o tratamento imposto aos acolhidos. A Prefeitura, por meio das secretarias envolvidas, informou que novas fiscalizações serão realizadas nos próximos dias, com o objetivo de mapear e encerrar outros estabelecimentos ilegais.

Além disso, para Matheus Dias, a mobilização mostra que Divinópolis não tolerará abusos: “A cidade está dando exemplo. Essa luta é pela dignidade de quem mais precisa.”

Além disso, as imagens e declarações das operações repercutiram fortemente nas redes sociais e despertaram apoio popular. Portanto, a população destacou a importância do trabalho conjunto entre vereadores e órgãos públicos para combater o descaso e o sofrimento humano.

Portanto, o fechamento das duas clínicas clandestinas expôs um problema grave e reforçou o compromisso das autoridades locais em proteger vidas, fiscalizar com rigor e garantir o respeito aos direitos humanos.

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