Participantes destacam a Feirinha do Prato da Casa como força transformadora que impulsiona marcas, une produtores e fortalece o empreendedorismo local.
A Feirinha do Prato da Casa ganhou espaço no calendário cultural e gastronômico de Divinópolis porque transformou a maneira como a cidade enxerga seus pequenos produtores. O evento ultrapassou o conceito tradicional de feira gastronômica e se tornou um movimento social, econômico e afetivo que fortalece a economia criativa local. Por isso, quando caminho por entre as barracas, percebo que ali existe algo maior: existe transformação.
A cada edição, novos produtores chegam com suas receitas, suas histórias e suas expectativas. Alguns trazem a primeira chance real de trabalhar por conta própria. Outros chegam com marcas pequenas, mas cheias de identidade e autenticidade. E todos carregam a certeza de que o Prato da Casa oferece oportunidades reais de crescimento.
Muitos relatam que a feirinha abriu portas para eventos corporativos, casamentos e celebrações que exigem alto padrão gastronômico. Isso acontece porque o público abraçou a feirinha como parte da rotina e reconhece a qualidade que nasce da simplicidade. Além disso, os visitantes enxergam no evento um retrato fiel da cultura de boteco da cidade, que sempre valorizou bons encontros, bons sabores e boas conversas.
Produtores explicam que o evento fortaleceu suas marcas, ampliou seus contatos e aumentou a visibilidade. Para alguns, o evento representa a virada de chave que faltava. Para outros, representa a primeira grande vitrine da vida. E, enquanto escuto esses relatos, percebo que a feirinha virou ponto de partida para mudanças profundas.
Divisor de águas
Outra fala reforça essa percepção: o Prato da Casa se tornou um divisor de águas. E, de fato, ele se transformou em referência pela organização, pela estrutura impecável e pelo cuidado com quem produz. Tudo isso fortalece a essência do evento: valorizar o trabalho do pequeno, incentivar o crescimento de quem acredita no próprio talento e promover união.
A feirinha também abriga uma espécie de família estendida. Em muitos depoimentos, os produtores afirmam que ali ninguém concorre. Ali todo mundo se fortalece. Ali cada vitória alcança todos. Essa união existe porque o evento carrega simplicidade, verdade e reciprocidade, elementos que se tornaram marcas registradas.
Um dos relatos mais emocionantes veio de um produtor que cresceu entre agricultores e conhece a dureza do campo. Ele reconhece a feirinha como seu maior motivo de vida, como aquilo que o inspira a acordar, trabalhar e persistir. Ele afirma que carrega a simplicidade como bandeira e encontra no evento a melhor forma de transformar essa simplicidade em força.
Por isso, quando observo o evento na totalidade, enxergo mais do que gastronomia. Enxergo pertencimento. Enxergo histórias que se cruzam e se fortalecem. Vejo impacto social real. E entendo, finalmente, por que Divinópolis adotou a feirinha como parte de sua identidade.
Como alguém consegue falar mal de algo tão essencial?
E, enquanto observo tudo isso, me pergunto: como alguém consegue falar mal de algo tão essencial para Divinópolis? Como alguém tem coragem de desprezar um evento que sustenta famílias, fortalece negócios e movimenta a economia local?
A resposta é aquela que conhecemos bem:
quem fala mal, quase sempre, nunca produziu nada.
Nunca montou uma barraca.
Não suou numa cozinha.
Nunca acordou cedo para tentar vender um sonho.
Nunca viveu da própria força.
Criticar a feirinha virou passatempo de quem não entende o peso do trabalho dos pequenos e, pior ainda, de quem teme o crescimento deles. Porque, no fundo, incomoda ver o pequeno prosperar. Incomoda ver gente simples se destacando. Incomoda ver a comunidade abraçar um evento que transformou Divinópolis e colocou os pequenos no lugar onde sempre deveriam estar: no topo.
E, enquanto alguns reclamam de “bagunça”, “movimento”, “barulho”, ou simplesmente criticam por criticar, os produtores seguem firmes. Eles fazem o que os críticos não fazem: produzem, trabalham e constroem.
De um lado, a feirinha entrega comida boa, amizade, renda, inclusão e oportunidade.
Do outro, os que falam mal entregam… nada. Só ruído. Só o velho comportamento de quem reclama da luz porque vive melhor na escuridão.
E, ironicamente, os detratores usam a boca com a mesma facilidade com que os produtores usam as mãos, mas com resultados muito, muito diferentes.
Como disse o idealizador, Gustavo Bicalho:
“A Feirinha do Prato da Casa é sobre pessoas. Sobre histórias. Sobre transformar vidas através da gastronomia.”
E essa é a verdade que mantém a feirinha viva, forte e necessária.










