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“O câncer não me parou”: Bianca Silva, paciente da ACOM transforma diagnóstico em força e esperança

“O câncer não me parou” Bianca Silva, paciente da ACOM transforma diagnóstico em força e esperança

Aos 43 anos, paciente da Acom destaca a importância da mamografia e do autoconhecimento no diagnóstico precoce do câncer de mama.

Durante um simples momento em família, comendo pipoca em um domingo comum, Bianca Silva, de 43 anos, viveu uma das descobertas mais marcantes de sua vida.

Paciente da Acom (Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas), ela luta contra o câncer de mama e, em dezembro, deve concluir o tratamento.

Seu relato traz uma poderosa mensagem de conscientização, especialmente neste Outubro Rosa, reforçando que o diagnóstico precoce salva vidas.

“Eu percebi que estava com câncer comendo uma pipoca”, contou Bianca. “Caiu uma pipoca no meu decote, eu fui pegar e senti algo muito rígido na mama. Foi onde eu cismei que poderia ser câncer. Fiz os exames e tive o diagnóstico positivo.”

Pipoca abençoada

Portanto, Bianca sempre manteve o hábito de realizar a mamografia anualmente, entre os meses de outubro e novembro. “Foi uma pipoca abençoada. Foi o começo de um novo olhar para a minha vida. Descobri que o câncer não me parou, eu continuo sendo tudo o que eu sou mãe, esposa, empresária, mulher”, relata emocionada.

Além disso, ela lembra que, diante do diagnóstico, optou por não se deixar dominar pelo medo. “Eu me preocupei em entender em que momento do câncer eu estava. Pra eu poder saber o que eu precisava fazer, o que dependia de mim pra correr atrás”, explica. Mesmo com apenas 10% de chance de cura, ela manteve a fé: “Você tá no jogo, você tem cura.”

Portanto, a cirurgia foi um dos momentos mais marcantes do processo. “Depois que tirou, eu tive muita pressa de ver. Me deu mais força. Eu falei: não, foi só isso daqui, então bora, tô no jogo, vamos continuar o tratamento.”

Vaidosa, Bianca lembra com carinho do seu cabelo, que sempre considerou parte essencial de sua identidade. “Meu cabelo era enorme. Cabelo, pra mim, é mais importante do que a roupa que eu tô vestindo. Perguntei ao oncologista se o tratamento faria o cabelo cair. Ela disse que sim. Respirei e falei: tá, então vamos. Mas, naquele momento, eu precisava me curar. O cabelo vai voltar.”

Resiliência e fé

Além disso, o processo, segundo Bianca, exige resiliência e fé. “Como eu aparento não estar tão mal, as pessoas veem coragem em mim. Quem me vê na rua fala: você tá fazendo tratamento de câncer? Eu falo: tô. Mas você tá muito bem, você tá sorrindo.”

Portanto, a paciente destaca também o papel essencial da Acom em sua jornada. “O atendimento da Acom é fora do padrão. Você é acolhido do início ao fim do tratamento. Se eu não consigo ir, eles me buscam em casa. Se eu não tenho dinheiro, me fornecem alimentação. É um movimento pra cura”, descreve com gratidão.

Bianca vive hoje com um olhar transformado sobre a vida. O apoio da família, especialmente do filho de sete anos, é sua maior motivação. “No dia que eu faço quimioterapia e chego em casa mais malzinha, ele abre um abraço, vem com todo o cuidado. Me traz água, me acolhe. Eu quero estar bem pra continuar convivendo, cuidando e vivendo com a minha família.”

Além disso, o relato de Bianca é um exemplo de força, coragem e amor à vida. Ela reforça a mensagem que a Acom propaga durante todo o ano: a importância de ouvir o corpo e realizar a mamografia anualmente.

Portanto, neste Outubro Rosa, sua história inspira outras mulheres a praticarem o autocuidado e a manterem atenção aos sinais do corpo. “Se cuide! O seu corpo fala, escute-o…”, finaliza Bianca.

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