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Caso Dhandara: mãe diz que assassinato foi premeditado

Caso Dhandara mãe diz que assassinato foi premeditado

O assassinato brutal de Dandara, encontrada sem vida em um matagal, chocou a todos, a dor de sua mãe, Janes Kellen, transformou-se em um apelo desesperado por justiça, e ela compartilha detalhes chocantes do caso, solicitando a ajuda da população para a investigação.

A dor de uma mãe que perdeu a filha de forma brutal se transformou em um apelo desesperado por justiça. Janes, mãe de Dhandara, compartilhou o terrível caso que resultou no assassinato da jovem e pediu a ajuda da população nas investigações.

Dhandara, de 18 anos, saiu de casa na quarta-feira por volta das 15h30 para encontrar um rapaz com quem mantinha um relacionamento há um bom tempo e de quem gostava muito.

A jovem, que sempre avisava a família quando ia demorar ou dormir fora, não retornou, o que causou estranheza.

A família inicialmente pensou que o celular dela pudesse ter descarregado e ela não conseguiu avisar, mas que ela retornaria. No entanto, na quinta-feira, a preocupação aumentou, e a família começou a procurar por ela.

Ainda na quinta-feira, a família registrou um boletim de ocorrência com as informações que tinha no momento. Na sexta-feira, um motorista de Uber que a deixou no local a procurou após ver as reportagens e a levou até o lugar onde ela desceu.

A mãe e o motorista rodaram pelo bairro Primavera, na divisa com Del Rey, mostrando fotos de Dandara para os vizinhos, mas não obtiveram sucesso. A mãe retornou ao local pela terceira vez na sexta-feira à noite com sua prima, que conhece a região e tem parentes por lá.

Foi nesse momento que um senhor que conhecia Dhandara a reconheceu pela foto, chorou e disse que ela era vista com o principal suspeito de sua morte.

“Ele deu conta dela, vai atrás dele que ele deu conta dela”, disse o senhor, repetindo a frase com os olhos cheios de água. Ele também mencionou que a jovem ia frequentemente a um matagal para encontrar o rapaz.

Imagens de câmeras de segurança

A família conseguiu ter acesso a imagens de câmeras de segurança, fornecidas por um morador de uma casa próxima.

As filmagens mostram Dandara saindo do Uber e caminhando em direção ao rapaz, que a esperava no matagal. O suspeito, que mora no bairro, agiu de forma premeditada, pois sabia que havia câmeras no local. Ele fez de tudo para não aparecer nas imagens, relatou Janes Kellen.

A mãe de Dandara revela que a filha já havia registrado um boletim de ocorrência contra o suspeito por agressão.

Ele a agrediu na porta de uma escola, dando-lhe “voadoras” e chutes nas costas, quase quebrando o nariz da jovem. Apesar de ter medo dele, Dhandara não conseguia se afastar, indicando uma possível dependência emocional.

Conforme o depoimento da mãe, o suspeito tentou simular um suicídio após o crime. Ele colocou o corpo da jovem de joelhos com um pneu e uma calça pendurada em um galho, mas o galho não sustentaria o peso de um corpo humano. A mãe acredita que ele teve ajuda, já que seria difícil forjar a cena sozinho.

“O suspeito também tentou queimar o corpo de Dandara com o pneu, mas, por algum motivo de “força maior” que “Deus é tão maravilhoso”, não conseguiu”, contou Janes

Sinais de estrangulamento e agressões

A família informada de que o corpo da jovem tinha sinais de estrangulamento e marcas de agressões. Além disso, Dhandara encontrada sem roupa e sem seus pertences, como o celular, o copo Stanley rosa e a bolsa que ela estava usando.

Isso contradiz a versão de suicídio, pois, segundo a mãe, não se vê um caso de suicídio em que a pessoa tira a roupa e se bate.

Antes de o corpo ser encontrado, a mãe de Dhandara entrou em contato com o suspeito, que admitiu ter estado com a jovem.

No entanto, ainda segundo a mão, ele entrou em contradição, dizendo que Dhandara foi embora sozinha, mas para outras pessoas ele disse que ela tinha ido para outra cidade, sem roupa e sem mala.

O suspeito é menor de idade, mas a mãe afirma que ele é bem conhecido no bairro. Ela implora para que quem tiver qualquer informação ligue para o 181 e faça uma denúncia anônima para ajudar a polícia a encontrar a pessoa que o ajudou.

A mãe de Dandara finaliza a conversa dizendo que o suspeito foi muito cruel com a filha, que sofreu antes de morrer.

Ela afirma que vai lutar até o fim pela justiça, pois “não pode deixar impune”. O perito que atendeu o caso chegou a dizer que, pelo estado do corpo, Dandara parecia ter mais de 24 anos. A mãe também acredita que o cabelo da filha foi puxado, porque estava com “só um pouquinho”.

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